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Onde eu estou?


Você está em Los Angeles, Califórnia, e foi convidado para uma festa fechada de arrecadação de fundos e divulgação de achado arqueológico único: os restos do set original de filmagens de Os Dez Mandamentos do diretor Cecil B. DeMille. O set foi abandonado e enterrado após a conclusão das filmagens em 1922. Recentemente, um grupo de pesquisadores de cinema começou a escavar o local como um importante achado na história do cinema. Dizem que os pesquisadores descobriram algo, e um dos seus anfitriões pretende revelá-lo esta noite.
A Cidade Perdida de DeMille
Todo mundo que é alguém está nessa noite no Café Bohème. Alguns vampiros estão envolvidos na arrecadação de fundos ou na escavação dos sets de filmagem, enquanto outros estão aqui apenas porque o Príncipe estará presente. A atmosfera é decadente e jovial, influenciada pele forte domínio Carthiano sobre Los Angeles. A cidade reflete muito do caráter de seu Príncipe Carthiano – estranho, poderoso e inconstante.
O Café Bohème fica em uma área industrial que é estranhamente silenciosa à noite. As fábricas e armazéns circundantes ficam sempre abandonados após o anoitecer, desprovidos mesmo de guardas de segurança e vigias noturnos. O clube está localizado num desses galpões, que fica na parte de trás de um grande estacionamento. A frente é banhada pela luz bruxuleante de cinco postes industriais, cada um projetando um grande feixe azul e branco de luz sob o asfalto. O estacionamento comporta pelo menos uma centena de veículos, e é limitado pelas laterais por grades de 3 metros encimadas com arame farpado que cercam as fábricas vazias em cada lado da propriedade do clube. A frente não possui tal proteção embora a cerca continue nos fundos para separar o clube de um armazém.
A entrada da discoteca é vigiada sempre por pelo menos um dos seguranças do bar. Nas noites em que vampiros se reúnem, esses guardas leais são frequentemente acompanhados por um dos membros da coterie Café Bohème, emprestando poder sobrenatural para a já robusta segurança humana. Mesmo nas noites em que o clube está aberto ao público, a lista de convidados é restrita. Uma fila de deslocados e decadentes fica encurralada entre as cordas de veludo, esperando por sua chance de entrar enquanto a nata da sociedade de LA ignora a multidão e vai direto para as portas.
Quando o clube está aberto ao público, a batida pulsante da música vaza para o estacionamento, sendo difícil ouvir os próprios pensamentos. O som é ainda mais alto no interior, onde anfitriãs de roupas exóticas e funcionários do bar asseguram que todos sejam bem atendidos. A câmara escura é radiada com luzes estroboscópicas coloridas e outros efeitos visuais, enquanto os cantos permanecem escuros – apropriados para conversas privadas e reuniões clandestinas. Para aqueles que precisam de mais privacidade (e prestígio para justificar um tratamento especial), um bar VIP exclusivo fica na parte de trás do edifício. A entrada para a sala VIP é cuidadosamente guardada, disponível apenas para aqueles que são acompanhados pessoalmente por um dos membros da coterie. Seu personagem tem acesso à sala VIP, onde a festa de verdade está acontecendo.